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Lexa, de 29 anos, foi internada em São Paulo após ser diagnosticada com pré-eclâmpsia. A artista está grávida de seis meses de Sofia, sua primeira filha com o ator Ricardo Vianna, de 32 anos, saiba mais sobre a doença e como previr

Lexa publicou em sua conta do Instagram, nesta terça-feira (21), explicando que devido os problemas
com a gestação não vai desfilar no
posto de rainharde bateria da Unidos da Tijuca, no Carnaval do Rio de Janeiro.

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez caracterizada pelo aumento da pressão arterial após a 20ª semana de gestação, frequentemente acompanhada pela presença de proteína na urina (proteinúria). Em casos graves, a condição pode evoluir para eclâmpsia, que envolve convulsões e pode ser fatal se não tratada, segundo o artigo escrito por Antonette T. Dulay, médico ginecologista e obstetra.

Essa condição afeta aproximadamente 5% das gestações em todo o mundo, enquanto a eclâmpsia ocorre em menos de 2%. Uma variante rara, conhecida como síndrome HELLP, envolve hemólise (quebra das células vermelhas do sangue), danos ao fígado e baixa contagem de plaquetas, e é registrada em menos de 1% dos casos.

Principais sintomas e riscos

Embora algumas gestantes não apresentem sintomas, sinais comuns incluem inchaço nas mãos, rosto e pés, dores de cabeça intensas, visão distorcida, náuseas e vômitos, além de ganho de peso repentino. Em situações graves, pode haver danos aos órgãos, como rins, fígado e pulmões, e risco de descolamento da placenta, parto prematuro ou morte fetal.

Os bebês de mulheres com pré-eclâmpsia têm maior probabilidade de complicações ao nascer, especialmente se o parto for prematuro.

Diferença entre pré-eclâmpsia e eclâmpsia

Pré-eclâmpsia: É o estágio inicial da complicação, caracterizado por pressão arterial elevada, edema (inchaço) e presença de proteína na urina. Os sintomas podem incluir dores de cabeça, alterações na visão, dor abdominal e náuseas. Se não controlada, pode comprometer os órgãos da mãe e o bem-estar do bebê.

Eclâmpsia: É a evolução grave da pré-eclâmpsia e ocorre quando a gestante apresenta convulsões ou coma, sem outra causa aparente. É uma emergência médica que exige intervenção imediata, pois pode causar danos severos ao cérebro, fígado e rins da mãe, além de aumentar o risco de complicações fatais para o bebê.

Causas e fatores de risco

A causa exata da pré-eclâmpsia é desconhecida, mas certos fatores aumentam o risco, incluindo:

Histórico de pré-eclâmpsia em gestações anteriores.

Gravidez múltipla.

Distúrbios de coagulação, diabetes ou hipertensão pré-existentes.

Primeira gravidez.Idade acima de 35 anos.

Obesidade.Histórico familiar da condição.

Origem afrodescendente, indígena ou nativa do Alasca.

Diagnóstico e tratamento

A pré-eclâmpsia é diagnosticada por meio da medição da pressão arterial e análise

e análise de exames de urina e sangue.

O acompanhamento médico frequente é essencial para monitorar o bem-estar da mãe e do bebê.

O tratamento depende da gravidade do caso. Em situações leves, pode ser indicado repouso e acompanhamento regular. Em casos graves, é necessário internamento hospitalar, uso de medicamentos para controlar a pressão arterial e, frequentemente, a indução do parto, dependendo da idade gestacional.

Após o parto

A pré-eclâmpsia normalmente se resolve após o nascimento do bebê, mas o acompanhamento médico é essencial, já que algumas mulheres podem desenvolver hipertensão crônica. Em futuras gestações, o uso de aspirina em baixa dose, sob orientação médica, pode reduzir o risco de recorrência.

Não existe uma forma garantida de prevenir a pré-eclâmpsia, mas é possível reduzir o risco através de um estilo de vida saudável e de um acompanhamento pré-natal regular