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Um dos momentos apoteóticos da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris-2024 na sexta-feira (26) de julho,
foi a pira olímpica instalada em um balão que subiu aos céus depois de ser acesa pelos atletas Ted Riner e Mari Jose Perec, localizado acima dos Jardim das Tulherias, no centro de Paris, e próximo ao Museu do Louvre, o obelisco da Concorde e os Champs-Élysées com o Arco do Triunfo. A estrutura poderá ser vista de vários pontos da cidade. A pira está sendo chamada de caldeirão e tem sete metros de diâmetro.

Em seguida, instalada em um balão, subiu para o céu de Paris, encantando o público presente. O símbolo dos Jogos carrega este ano uma mensagem de sustentabilidade e, por isso, o balão foi aceso por meio de eletricidade e água, evitando qualquer tipo de combustão para colocar fogo no objeto.

a EDF, empresa de eletricidade da França, que é patrocinadora dos Jogos, utilizou 40 lâmpadas de led, associadas a 200 vaporizadores fortes de água. A partir disso, foi criado o efeito de fogo e, com o uso de CO2, elevaram o balão.

Fizemos assim para evitar usar combustível fóssil para acender a tocha por todo o período dos jogos - disse Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador de Paris 2024.

A pira seguirá acesa através da tecnologia desenvolvida durante toda a disputa das Olimpíadas de Paris. O balão, por sua vez, será elevado todos os dias do pôr do sol até às 2 horas da manhã na região do Jardim das Tulherias, onde está instalado.

Outra curiosidade é a tocha Olímpica de Paris-2024

A Tocha Olímpica passa por diversas cidades ao redor do mundo nesse passeio que ela faz e carregada por diversas personalidades, inclusive de fora do esporte.

Para o revezamento de Paris 2024, tivemos participações bem diversas como o ex-jogador Raí, o cantor e compositor do BTS Jin, o treinador da seleção francesa Didier Deschamps, a drag queen francesa Minima Gesté e Julienne Soury, que é uma senhora de 107 anos que também esteve presente nos jogos de 1924.

Por muitos anos a tocha foi feita de aço. Isso não ajudava, já que além de muito pesada, ela ainda esquentava bastante por conta do aço ser um grande condutor de calor.

Com o avanço da tecnologia e também do design isso foi modificado. Hoje em dia, a tocha é de alumínio, o que faz ela ser muito mais leve e prática.

Especialmente nessa edição de Paris, foi usado aço reciclável, que ainda sim é bem mais leve que o aço comum.

Criada por Mathieu Lehanneur, o design dessa tocha se divide em três partes: igualdade, água e paz. Juntos eles simbolizam a cidade – sede dos jogos.

O pilar dos jogos é a igualdade, portanto, é a parte mais importante da tocha. Logo em seguida vem as águas, que são representadas pelas curvas e efeitos de vibração que simbolizam o Rio Sena. Por fim vem a paz, que é representada pelas curvas e linhas mais arredondadas.

Claro que ninguém quer ver a tocha apagar durante a caminhada do revezamento. Pensando nisso, ela está sempre sendo aprimorada tecnologicamente. Para a edição de 2024, em Paris, construíram um sistema de autonomia, onde é possível que a tocha permaneça acesa por 15 horas.

Isso é possível graças à combustão a gás e com os quatro lampiões que estão na tocha. Quando o gás de um dos lampiões acaba, ela automaticamente migra para o lampião seguinte e a chama se mantém acesa. Esse mecanismo de quatro lampiões garante uma autonomia de 15 horas para a tocha olímpica.

O mais impressionante, além das 15 horas de autonomia, é que esse sistema permite que a tocha passe acesa por debaixo da água. isso mesmo que você leu, a tocha olímpica é capaz de permanecer acesa até debaixo da água.